Presépio
Como estamos na quadra festiva do Natal, transcrevo um poema de João Saraiva.
Numas palhinhas deitado,
Abrindo os olhos à luz
Loiro, gordinho, rosado
Nasce o Menino Jesus
Uma vaquinha bafeja
Seu lindo corpo divino,
De mansinho, que a não veja
E não se assuste o Menino!
Meia-noite. Canta o galo.
Por essa Judeia além
Dormem os que hão-de matá-lo
Quando for homem também!
E pensativa, a Mãe pura
Ouve, embalando Jesus,
Os rouxinóis na espessura
De um cedro que há-de ser cruz!

Numas palhinhas deitado,
Abrindo os olhos à luz
Loiro, gordinho, rosado
Nasce o Menino Jesus
Uma vaquinha bafeja
Seu lindo corpo divino,
De mansinho, que a não veja
E não se assuste o Menino!
Meia-noite. Canta o galo.
Por essa Judeia além
Dormem os que hão-de matá-lo
Quando for homem também!
E pensativa, a Mãe pura
Ouve, embalando Jesus,
Os rouxinóis na espessura
De um cedro que há-de ser cruz!

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